Por ser considerado figura de grande destaque em sua geração, sua liderança em relação aos poetas “novos” fez sentir-se não só no Paraná como também em outros estados. Em 1889, após formar-se em Direito, seguiu para o Rio de Janeiro, lançando-se no jornalismo. Ainda em 1895, passou a colaborar para os jornais Ganganelli, Diário Popular e Folha de São Paulo.
Representante do Simbolismo no Paraná, passou a ser chamado de “Príncipe dos Poetas Paranaenses”. Publicou inúmeras obras: Músicas (1888), Ilusão (1911), O Inimigo (1899), Floriano (1902), Alegoria (1903), Oração da Estátua de Marechal Floriano (1904), Pena de Talião (1914), Setembro (1934), entre outras.
Colaborou em várias revistas como Cidade do Rio, Novidades, Revista Ilustrada, Clube Curitibano, O Sapo, Pallium, Breviario, Victrix, Stellario, Souza Cruz, entre outras. Membro da Academia Brasileira de Letras, no ano de 1912 participou da fundação do Centro de Letras do Paraná.
Faleceu no dia 19 de janeiro de 1921, vítima de uma sincope cardíaca.
O simbolismo de uma figura eterna.
A sepultura, onde descansam os restos mortais de Emiliano e de sua mãe Christina, é formada por linhas retas, tendo como elemento compositivo a aplicação de placas de mármore Itaiacoca e mármore branco importado. Na cabeceira inclinada, um epitáfio traz a quadra composta por Emiliano para sua mãe, sob o título Epitaphio se lê: “Aqui, debaixo desta fria lousa, Aqui, ó minha mai junto do teu, O meu ferido coração repousa, Mudo e gelado, como quem morreu”.
Também adornam o tumulo placas de homenagem de seus coestaduanos e do Centro de Letras do Paraná.